Comparação: G1 X R7
Em nossa visita ao R7 Minas, Flávia
Martins, editora-chefe, nos disse que o portal R7 é o terceiro mais acessado do
Brasil, ficando atrás apenas do Uol e G1. Visto que os dois surgiram de
iniciativas de veículos televisivos, compararemos alguns títulos do G1 e do R7,
presentes entre as notícias “Mais Lidas” em 08 de junho (sábado), às 10 da
manhã:
G1 - Mais Lidas:
- Após agressão, ex-mulher de cantor sertanejo pede proteção à polícia
- Toyota revela nova geração do Corolla
- Indício de sangue é achado em casa onde filha matou a mãe no Rio
- Alemã levanta saia ao cruzar área alagada e deixa fio-dental à mostra
- Integrante do Pânico diz que vai pedir indenização à Sabesp por acidente
R7 - Mais Lidas:
- Mude e emagreça até 2 kg sem fazer esforço
- Vídeo mostra jovem sendo assassinado
- Confira quais famosos já fizeram pornô
- Viviane Araújo esnoba casório de Belo e Gracy
- Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi se casam
- Empresária é mutilada por amante secreto
- Concurso DETRAN RJ 2013: Edital e Inscrição
Das
sete mais lidas do R7, duas são da editoria de Notícias, com forte apelo à
violência, e quatro são de Entretenimento, sendo a maioria com foco em
celebridades. Já nas mais lidas do G1, é possível notar uma concentração em
matérias relacionadas à violência.
Também
fica clara a diferença entre o tamanho dos títulos. Enquanto os do G1 são mais
extensos e explicativos, os do R7 parecem ter sido pensados para causar um
impacto inicial, com o intuito de atrair o leitor a desvendar aquela informação
no texto da matéria. Talvez esse possa ser um dos fatores que explique a
discrepância entre o conteúdo da chamada e da matéria em várias notícias do R7.
Na tentativa de criar títulos impactantes e mais atraentes, talvez a
preocupação com esse alinhamento fique em segundo plano.
Outro
fato interessante é que o G1 não apresenta a seção de Destaques. Há várias
notícias em destaque na home, mas não
há um espaço dedicado a indicar possíveis matérias de interesse dos leitores do
portal, como no R7. No G1 todas as notícias dispostas na página inicial
apresentam a mesma cor de fonte (vermelho), e no R7 as cores variam de acordo com
as editorias as quais pertencem (preto para Notícias, verde para Esportes e
rosa para Entretenimento).
Redes Sociais
Conforme apontado pelo nosso último
relatório, a editora chefe do R7 considera- o como o portal mais social do Brasil. Tendo em
vista uma comparação quantitativa entre o portal G1 e o R7, é possível
comprovar, ao menos, que o portal R7 possui maior popularidade e seguidores em
duas redes sociais principais – o twitter
e o facebook. Nessa primeira rede, o
portal de notícias da Record possui 2.650.391 seguidores, ao passo que o G1
possui 1.860.993 seguidores. No facebook,
o R7 também permanece a frente do G1: apresenta 1,5 milhões de curtir, enquanto que
o portal da rede globo possui 575 mil.
Particularmente, creio que a grande
diferença entre a visibilidade de ambos os portais nas redes sociais pode ser
explicada pelas formas distintas que os portais utilizam para conduzir as
próprias redes sociais. No caso do G1, como exemplifica a imagem abaixo, há
antes uma preocupação em se divulgar o portal, por meio da publicação de três
manchetes principais, do que utilizar as redes sociais como plataformas de
publicação do conteúdo produzido pelo site. Por sua vez, tendo em vista que as
notícias do R7 possuem, muitas vezes, títulos longos e textos curtos, grande
parte do conteúdo que poderia ser encontrado no portal já está disponível nas
redes sociais. Destaca-se, por exemplo, a chamada “Dida do dia: sandálias para
deixar seus pés mais lindos! Veja mais sapatos no R7 Moda!” em que o conteúdo
publicado no facebook era
praticamente idêntico àquele veiculado no portal.
O tripé do R7
Mais
um fator exposto por Flávia foi o de que, para elaborar suas matérias, o R7 se
sustenta no tripé “factual, serviços e audiências”. Ao analisar as matérias em
destaque nas páginas de cada editoria, às 10h30 de 08 de junho (sábado), é
constatado o seguinte quadro:
Notícias:
- Homem que teve carro incendiado tentava sacar dinheiro em SP
- Princesa da Suécia supera traição e encontra sua "alma gêmea"
- Veja as máquinas de duas e quatro rodas que foram destaque na semana
- Campanha nacional contra paralisia infantil começa neste sábado
- Não pense em exagerar: veja os piores carretos do mundo em ação!
1 – Factual; 2 –
Audiência; 3 – Audiência; 4 - Serviços; 5 – Audiência.
Esportes:
- Apresentação de Neymar e caras estragadas do MMA agitaram semana
- Luta a luta, conheça os favoritos para o TUF Fortaleza, neste sábado
- Moreno está no Flamengo, mas deixou coração em Porto Alegre. Entenda
- Mercedes pode ser punida por teste ilegal. Relembre as maiores trapaças
- Surpreenda com presentes do R7 Fotos no Dia dos Namorados
1 – Factual; 2 – Audiência; 3 –
Audiência; 4 – Factual, 5 - Serviços.
Entretenimento:
- A Fazenda 6 vem aí! Relembre os beijos mais quentes das últimas edições
- Portaluppi ganha concorrente de peso! Conheça a gata filha de Romário
- Veja os casais grudentos que não se largam nem na hora da malhação
- Veja o antes e o depois dos astros mexicanos da TV e do cinema
- Deixe de pagar provedor e acesse conteúdos exclusivos do R7 e da Record
1 – Audiência; 2 – Audiência; 3 – Audiência; 4 –
Audiência; 5 – Serviços.
Após essa análise, é possível afirmar que mesmo
fora da editoria de Entretenimento, onde esse fenômeno seria mais esperado, o
elemento do tripé mais valorizado pelo R7 é a “audiência”. Segundo Flávia, o
conteúdo do portal é voltado para a classe C, mas qual seria essa classe C para
a qual eles escrevem? Uma que só se quer o trivial e o bizarro? Que não está
interessada em fatos, e quando está, quer a informação mastigada, de
preferência com sangue como um dos ingredientes?
O fato é que o R7 parece conhecer bem o seu leitor,
e no lugar de trazer novos formatos e estilos, escolhe permanecer no lugar
comum, sem arriscar perder seus cliques.
Análise dos títulos - R7
Nesta última etapa do trabalho de
análise das disjunções entre os títulos e as matérias do R7, destacaram-se duas
notícias: “Foca ruiva é excluída de seu grupo na Rússia”, “Gustavo Lima cheira
calcinhas de fãs em show em Belém”. No primeiro caso, a notícia – integrante da
sessão bichos e considerada uma das mais lidas no dia 07 de junho 0aborda o
encontro do fotógrafo Anatoly Strakhov com um filhote de foca ruivo na ilha de
Tyuleniy Rússia. Ao ler a matéria, percebe-se que o fotógrafo encontrou com o
filhote sem os pares do seu bando; não há, porém, evidências que demonstrem que, antes de ter sido excluído, o
filhote possa ter se perdido do bando.
Por sua vez, a notícia “Gustavo Lima
cheira calcinhas de fãs em show de Belém”, pertencente à sessão música e
considerada um destaque no dia 09 de junho, apresenta o foco em um gesto
realizado pelo cantor sertanejo durante a apresentação. No entanto, ao se
analisar única frase que acompanha a sessão de fotos que representa o conteúdo
dessa notícia, “Gusttavo Lima agitou o público em Belém, no Pará, na noite
deste sábado”, percebe-se que a ação descrita pelo título corresponde apenas a
um acontecimento dentre tantos outros que construíram a apresentação do
cantor. Isso é demonstrado, também, pelo
rol de fotografias que acompanha a matéria, as quais mostram que Gustavo Lima
não passou todo o espetáculo ocupado com as roupas íntimas do público.
Impressões
finais sobre o R7:
Laís:
Ao longo do desenvolvimento desse
projeto, pude perceber alguns obstáculos à objetividade e à responsabilidade
social passíveis de serem exercidas pelo jornalismo online. Devido à
necessidade do desenvolvimento de estratégias aptas a atrair internautas cujo
contato com a informação é cada vez mais influenciado pelo hipertexto e se
depreende pouca atenção concentrada em um único texto, desenvolvem-se linhas
editoriais em que há a necessidade de se atrair o leitor por meio de
espetáculos visuais e verborrágicos, em que a ética e apuração são apenas
tangenciadas. No caso específico do R7, sob o discurso duvidoso de se
direcionar às classes C e E, desenvolvem-se estratégias simbólicas agressivas,
preconceituosas, pouco credíveis, embasadas no entretenimento e apta serem
consideradas apenas mecanismos para agregar visibilidade e venda ao portal de
notícias.
No primeiro caso, é notável uma
tendência à reificação do sujeito e abordagens opressoras e reducionistas do
papel feminino em determinado núcleo social. No primeiro caso, conforme
abordado em meu último relatório sobre a “Mulher Cavalo”, constrói-se a
exploração imagética do indivíduo que é associado ao grotesco, ao bizarro e ao
exótico. Tendo em vista que a fonte utilizada nessa notícia é pouco conhecida e
apta a ter a confiabilidade questionada – o site “Uglypeople.com”-, pergunto-me
até que ponto a fotografia da mulher ali exposta pode ter sido manipulada e, o
mais agravante, se ouve a permissão dela para a publicação da foto. Provavelmente,
a resposta seria negativa. Assim, percebe-se uma linha editorial que
desrespeita o representado, alem de tornar o indivíduo e as supostas
deficiências nele presente apenas mero atrativos para que o internauta não
abandone rapidamente a página do portal.
De maneira análoga, a notícia
“Esquisitices – Veja as 50 imagens mais bizarras da semana”, publicada em 14 de
abril, demonstra como o portal, voluntariamente, classifica indivíduos e
sustenta um certo padrão de “normalidade” que seria socialmente aceito. No caso
da imagem abaixo, em que se observa uma mulher maquiada de girafa e se pergunta
sobre a coragem necessária para ir à balada com essa maquiagem, oprime-se
aqueles cujas identidades e representações são antagônicas àquelas consideradas
ideais para a convivência social. É curioso, também, que a galeria das 50
bizarrices inclui, no mesmo rol que essa figura, uma montagem feita pelo R7.
Ilustrada abaixo, a montagem possui objetivo estreitamente piadista que faz uma
paródia de uma brincadeira tradicional – “não leia até o final” – e, apesar da
brincadeira, não se aproxima do grotesco. Há, apenas, o desejo de entreter
aquele que navega no portal. Assim, a imagem distancia-se das esquisitices às
quais o site pretende defende. Consequentemente, percebe-se como que, no mundo
sustentado pelo R7, pouco importa a inteireza do enquadramento, o respeito
àquele representado ou a veracidade do que se apresenta: basta, apenas,
despertar a sensações fortes o suficiente para que não se desvie o olhar.
Pra começar a galeria com as 50 imagens mais
bizarras da semana, a gente começa com essa maquiagem de girafa! Você teria
coragem de ir pra balada assim? Com uma dessas, só dá pra entrar em um lugar:
na arca de Noé — e, mesmo assim, só se você arrumar um "girafo" pra
ir contigo!
Aposto que você nem reparou que tá escrito "mão" no
lugar de "não", né?
A presença de elementos
preconceituosos e opressores são perceptíveis quando se observa o perfil
feminino sustentado pelo portal de notícias. A partir da análise de algumas
notícias publicadas no portal R7, percebe-se um caráter moralista no trato das
questões relacionadas à aparência das mulheres e abordagens que as vulgarizam
no campo dos relacionamentos. No primeiro caso, destaca-se a notícia abordada
por nós no primeiro relatório acerca do corpo de algumas celebridades – “Você
nem imaginava, mas elas têm o corpão sarado! Veja as famosas que escondem belas
curvas” -, a notícia “Viviane Araújo posta foto sem maquiagem e com o ‘bucho
cheio de churrasco’- e “Veja as famosas que já passaram dos 50 e se vestem como
jovens”. Nessas notícias, valoriza-se o corpo feminino dentro de alguns padrões
socialmente exaltados – corpos sarados, vestimentas conforme um padrão de moda
considerado elegante – e critica-se hábitos por demais espontâneos e distantes
das expectativas das celebridades manterem-se sempre bem apresentáveis – no
caso da reportagem da Viviane Araújo. Além disso, durante percurso da análise
dos títulos, notícias como “Mulheres
brigam no meio da rua”, “Homem conta a namorada que engravidou outra mulher”,
“Quebra pau: sem dó, mulher espanca marido e filma todo”, percebe-se a
tendência em se construir uma identidade feminina histérica, responsável por
construir relacionamentos histéricos e submetidas a dominação masculina.
Essas representações
díspares e as disjunções entre o conteúdo dos títulos e das notícias do R7
apontam para uma estruturação do R7 sobretudo na espetáculo e, talvez, na
crença que os leitores não devem ler os textos publicados na íntegra. Pelo
contrário, há a crença da presença de um público que navega a partir de
diversos cliques – o que possibilitaria o contato com anúncios diversos e tornaria
possível a criação de mecanismos de venda de anúncios publicitários -, usufrui
da grande gama de imagens, mas não atenta para os problemas simbólicos do
texto.
Pessoalmente, considerei uma
experiência enriquecedora estudar o R7, na medida em que descobri um objeto
extremamente favorável ao desenvolvimento de pesquisas sobre o universo das
celebridades e estive contato com um tipo de jornalismo contrário àquele que
almejo exercer profissionalmente. Nesse sentido, o portal R7 exemplifica como o
emprego abusivo e pouco racional de imagens pode funcionar como elemento
atrativo de leitores; não estimula, porém, a credibilidade e a responsabilidade
social do jornalismo. Esses pilares, apesar de serem frágeis, ainda constituem
expectativas que almejo poder encontrar no trabalho jornalístico.
Amanda:
Com o
enfoque inicial nos títulos, nosso Projeto foi além em seu objeto e creio que
conseguimos fazer uma espécie de panorama geral sobre o portal R7. Escrever os
títulos sempre é uma das partes mais custosas para mim, e analisar essa
construção foi a ideia inicial, a escolha do R7 foi feita tanto em base na
disponibilidade de material online e na possibilidade de visita à redação do
portal em BH.
Sobre os
títulos em si, me parece que em grande parte das matérias o profissional que
redigiu o texto não foi o mesmo que produziu a chamada, pela quantidade de
discrepâncias encontradas e relatadas em nossas análises. O que parece é que
grande parte das escolhas do portal são limitadas à obtenção de visualizações,
o que pode, de certa forma, limitar o potencial criativo e produtivo. Se ter
uma frase alterada pelo seu editor por conta das limitações ideológicas do
veículo já não é lá muito bom, ter um título trocado por conta de captação de page views (prática que não me parece
muito distante da realidade do R7) também não deve ser a melhor coisa do mundo.
O portal
apresenta inúmeras galerias de fotos. Segundo Flávia, elas fazem muito sucesso.
É necessário que o leitor dê um clique para selecionar a póxima foto, e se cada
clique desses for considerado como uma visualização na contagem final, o R7 sai
beneficiado, pois o leitor continua na mesma galeria de fotos, enquanto cada
clique é contado como se ele estivesse navegando por notícias diferentes. Se a
diferença entre as visualizações dos portais no ranking dos mais acessados do
Brasil é mínima, se essa tática for realmente a utilizada, fica mais fácil
entender a colocação do R7.
Quando
foi criado, em setembro de 2009, a grande pergunta em torno do R7 era se ele
seria uma cópia do G1, portal lançado três anos antes, em setembro de 2006.
Provenientes de duas emissoras de tevê, essa pergunta era óbvia (afinal, até os
nomes eram parecidos). Bastava esperar para ver qual seria a resposta. Hoje,
após nossa análise nesse Projeto, a minha resposta seria de que não, não é uma
cópia. A impressão que tenho é a de que a ideia da Record foi a seguinte: “A
Globo tem um portal eletrônico. Precisamos criar um também”.
A data de
criação do R7 foi simbólica: marcava os 56 anos da
estação de TV e os 2 anos do canal de notícias Record News. O diretor de
conteúdo do R7, Antônio Guerreiro, afirmava que o portal não viria para ser uma
cópia do concorrente global, mas sim como uma forma da
Record investir em "uma mídia que se consolida a cada dia". Mais do
que compreensível a lógica de adaptação aos novos dispositivos tecnológicos,
mas, dando uma opinião completamente parcial, a meu ver o R7 está aí mais para
“cumprir tabela” do que para ser um suporte virtual da produção jornalística da
Record.
É claro que não há somente pontos negativos. É inegável que o potencial
de disseminação, armazenamento e instantaneidade das informações vem trazendo
possibilidades que seriam inimagináveis somente com a transmissão televisiva da
Record. Mas ainda assim é estranha a escolha de não disponibilizar espaços para
comentários, o que possibilitaria a interatividade, outro ponto forte nas novas
mídias tecnológicas.
No fim das contas, mais do que discutir sobre a construção de títulos,
refleti sobre diversas facetas do jornalismo online. Embora pareça perigoso
para uns e atraente para outros, esse novo formato vem conquistando cada vez
mais espaço, e não há como prever ao certo os rumos que irá tomar. Fico na turma
dos que acham que esse é um caminho sem volta: a produção jornalística ficará
ao mesmo tempo mais dependente e mais submissa às novas tecnologias. Mas ainda
assim, creio que nada vai substituir o trabalho de sujar os sapatos, como diz
Gay Talese. Ir para a rua e ver o que acontece. Sair por aí com um bloquinho,
escrevendo não só sobre o que as pessoas querem ouvir, mas também sobre a
realidade, a vida como ela é. Seja sobre uma celebridade ou um catador de lixo,
sobre manobras políticas ou descobertas científicas, a lista dos jovens mais
ricos ou dos cotistas com melhor desempenho nas universidades, sobre a nova
sonda espacial da Nasa ou como uma criança ficou feliz por ter visto a lua à
céu aberto depois de ter passado toda a infância do hospital. Seja como for, só
espero que esse novo modo de fazer jornalismo (e os próximos modos que ainda
estão por vir) não acabem com esse ideal, de contar boas histórias, contanto
que sejam verdadeiras, contando que importem.
Gostei muito deste último post e realmente a diferença entre G1 e R7 é algo muito importante para se analisar. Se realmente a dita "classe C" gosta do tipo de conteúdo realizado pelo R7, acredito que o portal poderia produzir um maior número de matérias de conteúdo voltado para "serviços" e se focar em informações relevantes para esta esfera da sociedade. Com relação a aceitação do G1 na esfera das redes sociais, acredito que falta apenas um maior esforço da equipe em estimular visualizações na plataforma do twitter e do facebook. Bom, gostei muito do trabalho de vocês, meus parabéns!
ResponderExcluirRealmente são muitas as diferenças, mas acho que isso tudo vem de um fator principal que é a ética interna de cada empresa, a visão e a missão que cada uma tem.
ResponderExcluirFicou evidente que por mais que muitos criticam o aumento destes conteúdos populares no jornalismo, isso dá certo, porque isso tem público e um público fiel. As duas empresas são bem sucedidas quanto a sua intenção, o G1 não é nas redes sociais porque eles possuem uma política de uso diferente, porque sabem que quanto mais usam estas ferramentas mais poder dão á elas e sem ganhar em troca, pelo menos não proporcionalmente justo.
Parabéns pelo trabalho bem sucedido e o texto muito bem feito e completo.
Meninas! Gostei muito do projeto de vocês e dessa ultima postagem. É bem sintomático o fato apresentado por vocês em sala de que o R7 teria surgido para ser uma concorrência para o G1, sem contudo se estruturar para isso. O fato da impossibilidade dos comentários chega ser absurdo atualmente! Como leitora fico bem irritada quando me deparo com algumas das estratégias citadas acima, como a falta de conexão real entre o título e a matéria e a repetição de conteúdos: a impressão que passa é que o portal quer forçar audiência para seus conteúdos com títulos incoerentes e está com uma "preguicinha" jornalística de produzir novos conteúdos para suas diferentes plataformas. Mas os leitores são espertos, e ao verificar a recorrência desse tipo de coisa, já ficam desconfiados com o portal!
ResponderExcluirLegal demais o trabalho de vocês e é louco ver as coisas que vão para o público como verdades , né?!
ResponderExcluirRealmente a questão da verdade não é algo fácil de se dizer mas , com certeza, se olharmos ou tivermos interesse ou oportunidade para olhar para algo com crítica, percebemos ali o quanto de absurdo existe e o quanto de absurdo agrada, também. Enfim, sigamos em frente e de toda forma, mesmo exdrúxulos certos comentários, ainda assim, tem algo de divertido na história...
Parabéns gente! Fiquemos com Deus e os questionamentos sobre as coisas!!!
Inté! =)
Meninas, compartilho a impressão de vocês quanto a credibilidade do portal. Antes mesmo d acompanhar o projeto de vcs já tinha o pé atrás, mas ao ler e ouvir o relato d vcs que a própria equipe R7 questionou o porque de vcs escolherem esse portal como objeto de estudos, com tom de desdém, o site perdeu as fichas comigo. Se nem a equipe acredita no site...
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